Nascida em Lisboa em 1968, Filipa Taipina é Doutorada em Canto Gregoriano pelo Pontificio Istituto di Musica Sacra em Roma sob a orientação de Nino Albarosa, tendo defendido a tese O Gradual de Lorvão, CÓD.15 o mais antigo gradual conhecido em Portugal, um manuscrito oriundo do fundo cisterciense do Mosteiro de Lorvão, espólio de grande importância cultural, e depositado actualmente no Arquivo Nacional Torre do Tombo em Lisboa.

Iniciou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano de Lisboa, onde frequentou o Curso Geral de Canto Gregoriano. Em 1990 ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa onde concluiu Bacharelato e a Licenciatura em Canto Gregoriano.

Realizou uma Pós-Graduação em Paleografia Musical na Universidade de Trieste em 1998/1999.

Frequentou em Itália cursos e seminários de Canto Gregoriano e Modalidade com os professores: Antonino Albarosa, Luigi Agustoni, Alberto Turco, Fulvio Rampi, Johannes Goeschel, Daniel Saulnier e Giacomo Baroffio.

Iniciou a sua actividade docente em 1990, tendo leccionado no Conservatório Regional de Tomar, no Conservatório Regional de Évora, na Academia de Música Eborense, onde foi responsável pelo Curso Geral de Canto Gregoriano, e no Conservatório Regional Silva Marques onde foi Directora Pedagógica. Actualmente é professora de Modalidade e Canto Gregoriano no Instituto Gregoriano de Lisboa.

Em 1994 formou o Coro Gregoriano de Évora, o primeiro coro de Canto Gregoriano feminino em Portugal, exclusivamente dedicado ao estudo e interpretação do Canto Gregoriano, que dirigiu desde a sua formação e com o qual realizou mais de uma centena de concertos em Portugal e no estrangeiro. Em Junho de 2004 formou o Mediae Vox Ensemble, grupo feminino de música medieval que tem como objectivo o estudo e a interpretação da música sacra medieval e do qual é responsável pela investigação musical e direcção artística. Desde de 2006 que se dedica ao estudo e interpretação da harpa românica. Com o Coro Gregoriano de Évora e o Mediae Vox Ensemble realizou concertos em Portugal e no estrangeiro, alguns deles com os organistas Antoine Sibertin-Blanc, João Vaz, ensemble laReverdie e Pedro Caldeira Cabral.

Fez parte do Laboratorio Internazionali Permanente di Musica Sacra, durante a sua existência, em Parma sob a direcção de Claudia Caffagni do Ensemble laReverdie, com o qual realizou vários concertos e trabalhou regularmente.

Foi fundadora da Schola Gregoriana Internazionale com a qual realiza concertos e participa em celebrações litúrgicas, nomeadamente em Itália e Suíça.

É investigadora e membro do CESEM - Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Universidade Nova de Lisboa e da AISCGRE – Associazione Internazionale Studi di Canto Gregoriano. Realiza frequentemente conferências, em Portugal e no estrangeiro.

Escreve regularmente para a revista Olhares do Centro Cirúrgico de Coimbra.

Movida pela exigência, Filipa Taipina acredita no rigor e confia no sucesso.


filipa.taipina@institutogregoriano.pt