Manuel Brás da Costa

Manuel Brás da Costa é graduado em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa, com pós-graduação no Royal College of Music (Londres) e com o grau de Mestre em ensino da Música com a especialização em Canto no Instituto Piaget.

Participou nos concursos de canto Luísa Todi, Concurso Internacional de Canto de Braila (Roménia), Concurso Internacional de Canto de Chimay (Bruxelas). Foi laureado nos concursos Internacionais de Canto Graziella Schiutti Prize, Early Music Competition, e obteve o 2º lugar no Keith Falkner Prize.

Apresenta-se como solista desde 1992, tendo efectuado uma série de concertos em Portugal, Inglaterra, Alemanha, França, Bélgica, Cuba, Japão, África, India e Macau, em diversos festivais nacionais e internacionais de música, interpretando música religiosa (oratórias, missas, Te Deum, Paixões, Stabat Mater) e música profana. Trabalhou sob a direcção dos maestros Jorge Matta, João Paulo Santos, Leonardo de Barros, Cesário Costa, César Viana, Manuel Morais, João Paulo Janeiro, Ricardo Cangi, Ketil Haugsand, Paul Spicer, Ivan Moody, Joana Carneiro, Henrique Piloto, Nicholas Kok, Nickolay Lalov, entre outros. 

Ao longo da sua carreira operática destacam-se os papéis de Mardocheo na oratória Ester de António Leal Moreira, Ernst na ópera Jerusalém de Vasco Mendonça na Culturgest, Narciso na ópera Agrippina de Handel no Teatro Nacional de S. Carlos, Orfeo em La descente d’Orfée aux Enfers de Charpentier, Reset de Vasco Mendonça na Culturgest, Jesuíta no espectáculo Kaminari no teatro Camões, Oberon em A Midsummer Night's Dream de Britten no Britten Theatre (Londres), Endiminione em La Callisto de Cavalli no Britten Theatre (Londres), Arsindo no Il Trionfo d' Amore de Francisco António de Almeida no Centro Cultural de Belém e no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, Benjamin na ópera Nefertiti de José Júlio Lopes no Teatro da Trindade, Castrato na peça de teatro A última Batalha de Fernando Augusto no Teatro Aberto, Anjo da história na ópera Os dias levantados de António Pinho Vargas no Teatro Nacional de São Carlos; Verão na peça de teatro O trionfo de Inverno de Gil Vicente no Teatro da Cornucópia, O Inverno de 45 de Michael Deutsh no Teatro da Trindade. O espectáculo Amar a Terra, onde Manuel Brás da Costa é o Cantor Solista, foi escolhido pela Unesco para representar as comemorações mundiais do planeta Terra. 

Gravou discos de vilancicos e vilancetes de Escobar com o Escobar Ensemble, Missa de Carlos Seixas com a Orquestra Barroca da Noruega, Canções medievais e renascentistas com o grupo Birundum, além de participações em gravações de música para orgão e canto acompanhado por João Vaz. No corrente ano vai ser lançado um disco de Cantigas de Amigo pelo grupo San Simon. 

Além da sua actividade como cantor, exerce actualmente a profissão de professor de Canto no Instituto Gregoriano de Lisboa, ACT (escola de actores) e no Conservatório de Música de Santarém. Tem realizado diversos workshops de Canto/Voz na Universidade Católica, Universidade Moderna, Teatro da Trindade e Centro de Dança do Porto. É director de voz/professor de canto em várias peças de teatro. 


manuel.costa@institutogregoriano.pt